OS VINGADORES: MOBILIZAÇÃO DOS DISCURSOS DA RELIGIÃO, DO MITO, DA TECNOLOGIA, DA HISTÓRIA
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Autor(es): Barros, Maria Emília de Rodat de Aguiar Barreto
Este artigo aborda uma pesquisa pós-doutoral, analisando-se discursivamente a filmografia
Vingadores. Examinam-se oito sequências enunciativas referentes ao primeiro filme, atentando-se para
enunciados concernentes à violência/paz; à verdade/inverdade, ao conhecimento/desconhecimento,
fundamentados nas pesquisas arqueológica, genealógica (FOUCAULT). Conforme a primeira, focalizamse dois conceitos basilares: discurso e enunciado, a partir dos quais são estudados o objeto, os campos de
saber nele/por ele mobilizados (religião/mito/ufologia; tecnologia/armamentismo; história), averiguandose os acontecimentos em seu entorno. Atinente à genealogia, reflete-se sobre as relações entre poder,
produção de verdades homogeneizadoras, capazes de universalizar culturas, modos de vida. Duas perguntas
norteiam a análise: qual o papel dos discursos veiculados nesse Universo Cinematográfico para a criação
do imaginário dos sujeitos? Num gesto arqueológico, questiona-se a conexão entre a mídia e a história do
presente. Constata-se que os Vingadores são considerados pessoas notáveis, rememorando o poder políticoeconômico, armamentista estadunidense, a possível engenhosidade de seus heróis.
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