Para uma análise existencial da saúde
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Autor(es): Nogueira, Roberto Passos
A ontologia fundamental de Heidegger de Ser e Tempo tem servido de fonte de inspiração para investigadores
que realizam seus trabalhos nas áreas de saúde mental e saúde coletiva, a despeito das dificuldades de
interpretação dessa obra. O entendimento equivocado por Binswanger, na tentativa de transpô-la para a
psicanálise, serve de exemplo e é brevemente exposto com base na análise detalhada feita por Loparic. Neste
artigo, parte-se do pressuposto de que a linguagem antimetafísica de Heidegger pode ajudar a fechar o que
denomina de fenda ontológica entre saúde mental e saúde do corpo. Na primeira parte, recapitulam-se alguns
equívocos que podem ser cometidos na interpretação da ontologia heideggeriana e delineiam-se os critérios de
não-objetivação e não-determinismo. Na segunda, o autor aporta sua contribuição pessoal, ao explicitar sua
própria interpretação da analítica existencial da saúde, articulada em torno de termos, tais como: padecimento,
socorro e reatamento.
PALAVRAS-CHAVE: ontol
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