Periferia pensada em termos de falta: uma análise do campo da genética humana e médica
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Autor(es): Mariana Toledo Ferreira
Este artigo busca discutir dimensões da relação entre centros e periferias na produção e circulação do conhecimento, a partir de um estudo de caso que se debruça sobre a área da genética humana e médica no Brasil. Para tanto, realizou-se um trabalho de campo que compreendeu a seleção de uma amostra de pesquisadores da área no Brasil, que levou à identificação dos programas de pós-graduação “de xcelência”, localizados em quatro universidades públicas: Universidade de São Paulo – campus Ribeirão Preto; universidade Estadual de Campinas; Universidade Federal do Pará; e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foram então realizadas 46 entrevistas semiestruturadas com pesquisadores pertencentes a essas instituições, para cuja análise utilizou-se o programa Atlas Ti. A exploração desse material permitiu analisar
as representações dos pesquisadores sobre as possibilidades e limites de realizar pesquisa em um contexto disciplinar percebido como desigual, se comparado aos centros de pesquisa estrangeiros visitados em suas experiências de formação e pósdoutorado. Essas representações são expressas na ideia de uma periferia relacional, articulada em termos de falta, entendida em referência a questões institucionais, financeiras, técnicas, culturais e cognitivas.◊
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