Planejamento Estratégico como exigência ética para a equipe e a gestão local da Atenção Básica em Saúde
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Autor(es): Junges, José Roque ; Barbiani, Rosangela ; Zoboli, Elma Lourdes Campos Pavone
As premissas de que não se pode cuidar
de indivíduos sem atender seus coletivos
e atenção e gestão são indissociáveis,
mostram que a deliberação moral da
clínica no cuidado individual não pode
dissociar-se do planejamento estratégico da
equipe e gestão local. Esse planejamento
precisa estar integrado com vigilância
para detectar necessidades em saúde
do contexto de atendimento, articulado
com a gestão central do município para
pactuar ações intersetoriais necessárias
para o cuidado da saúde ampliada dos
indivíduos e da população. Decisões
morais de deliberação clínica exigem, para
sua concretização, de condições e meios,
dependentes do planejamento estratégico
no território. Consultando o processo de
deliberação moral proposto por Gracia e
de planejamento estratégico por Matus,
descobre-se grande homologia entre suas
etapas: cognitivo; valorativo; operativo;
avaliativo. Conclui-se com a apresentação
de um caso concreto complexo de atenção
básica onde estão implicadas essas etapas.
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