POLÍTICA LINGUÍSTICA NA OCEANIA: NAS FRONTEIRAS DA COLONIZAÇÃO E DA GLOBALIZAÇÃO
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Autor(es): Diego BARBOSA DA SILVA
Neste artigo, apresentamos um panorama das políticas linguísticas dos países e territórios da Oceania após análise de legislações, planos e programas de governo. Com 22,9% de todas as línguas do mundo, a grande maioria falada por poucas pessoas e ameaçada de desaparecimento, esse continente sofreu uma intensa colonização linguística marcada pela instrumentalização das línguas indígenas por missionários religiosos e pela posterior imposição da língua europeia como única permitida durante o imperialismo europeu e o americano. Tal cenário ampliou a complexa situação linguística da Oceania e impôs aos países da região
muitos desafios em torno de qual língua adotar após a independência frente a muitos problemas
locais, fazendo com que os oceânicos buscassem diversas soluções políticas e se tornassem
povos de fronteiras, fronteiras de línguas, fronteiras de sentidos, fronteiras de memórias entre
as línguas colonizadoras, as autóctones e as línguas imigrantes.
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