Políticas curriculares para adiar o fim do mundo e poéticas sobre a existência na educação escolar indígena
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Ubiratã Jorge de Souza Gomes
Júlio César Augusto do Valle
O propósito deste texto consiste em resgatar e discutir experiências realizadas no campo das políticas
curriculares da/na educação escolar indígena, inspiradas diretamente pela Etnomatemática ou com ela
capazes de estabelecer substantivas conexões, em especial diante do contexto de rápida expansão do
contágio do vírus Covid-19. Para isso, consideram-se as pesquisas-práticas-políticas recentemente
mobilizadas por membros-pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisa em Etnomatemática (GEPEm)
da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, que têm se dedicado ao currículo e às suas
políticas em seus estudos e investigações. Valemo-nos dos graves aprendizados decorrentes da
experiência ameaçadora da Pandemia em que nos encontramos para compreender o território das políticas
curriculares como local privilegiado para os debates que ensejam diferentes, contraditórios e complexos,
pontos de vistas, interesses e relações de poder desiguais. Nesse contexto, tratamos de possíveis e
potenciais contribuições das pesquisas sobre os currículos, inspiradas pela Etnomatemática, para tensionar
e desestabilizar as compreensões de currículo (e) de matemática, ao passo em que também apresentamos
e discutimos político-práticas capazes de nos oferecer subsídios consistentes, necessários à resistência e à
reinvenção curricular que propomos.
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