Por uma anatomia do gesto literário: design de si e exercício crítico em Laura Erber
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Góis, Edma de
Como se estivéssemos em palimpsesto de putas, último livro de Elvira Vigna, conta a história de João, o TI de uma editora prestes a declarar falência, cujo único prazer é o sexo com garotas de programa. O leitor tem acesso à história por meio da narradora, uma designer sem emprego que visita João no trabalho todos os dias. Em uma narrativa composta de fragmentos, a autora promove uma discussão sobre a própria literatura, colocando a designer como leitora e escritora simultaneamente. Ela nos conta as histórias que ouve de João, avisando-nos que preenche as lacunas deixadas por ele pela falta de detalhes. Este artigo pretende pensar a figura do leitor no livro de Elvira Vigna, um leitor que compromete todo o seu corpo na leitura e que, ao fazê-lo, performatiza-a.
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