Princípio de precaução e nanotecnociências
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Autor(es): Tavares, Eder Torres ; Schramm, Fermin Roland
O rápido desenvolvimento das nanotecnociências e a crença de que representam ameaças à sobrevivência
no planeta têm levado grupos da sociedade civil organizada a pedir moratória para as pesquisas nanotecnocientíficas, baseando-se no princípio de precaução. Constata-se que esse princípio suscita debates em torno
do conceito, da sua forma de aplicação e de suas implicações bioéticas. Alguns termos como “risco”, “perigo”,
“dano”, “incerteza”, “ignorância”, “prevenção” e “precaução” são tomados como sinônimos, o que pode levar
a decisões políticas por vezes “exageradas”. Aplicado quase sempre como medida de tutela do meio ambiente, o princípio de precaução tem se tornado importante instrumento regulatório das tecnociências, por se
acreditar que, junto com os potenciais benefícios, trazem ameaças à vida e ao planeta. As tecnociências não
são entes autônomos, mas, sim, pensados, criados e manejados pelo ser humano. Portanto, não há que atribuir um risco inerente a todo e qualquer produto tecnocientífico
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