Privatização da gestão e organizações sociais na atenção à saúde
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Autor(es): Andreazzi, Maria de Fátima Siliansky de ; Bravo, Maria Inês Souza
o Este artigo procura discutir os avanços recentes da contrarreforma do Estado na saúde, particularmente na privatização da gestão para organizações
sociais, e ainda apresenta um enfoque teórico explicativo desse fenômeno na atualidade. São investigadas
as novas configurações do sistema de saúde brasileiro
resultantes das interações entre o Estado e o mercado,
mediante a abordagem dos anos que se iniciam no primeiro governo Lula, de 2003 até o presente, e enfoque
das organizações sociais sediadas ou atuantes nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. A despeito das
expectativas criadas de mudanças substanciais na política econômica e social, o governo Lula manteve elementos importantes dos governos que o precederam
a partir dos anos 1990. No plano estadual, o governo
Sérgio Cabral Filho priorizou claramente a terceirização. É feita uma análise crítica dos argumentos empregados para impulsionar essa contrarreforma, utilizando-se algumas análises de casos. Ao final, elabora-se uma tese explicativa desse avanço à luz das
transformações da base material e da superestrutura
política do capitalismo contemporâneo e da formação
social brasileira.
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