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PROPRIEDADES DO MODAL DEÔNTICO OUGHT-TO-BE

Editorial: Alfa: Revista de Lingüistica ( Sao José do Rio Preto)
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Núbia Ferreira RECH
Giuseppe VARASCHIN

Neste artigo, discutimos diferentes conceitos de obrigação a partir da distinção
estabelecida por Feldman (1986): (i) interpretação ought-to-be, que envolve uma propriedade
de um estado de coisas que deve ocorrer; e (ii) interpretação ought-to-do, que relaciona um
agente a um estado de coisas. Supomos que tal distinção conceitual resulta de diferenças
estruturais. Nessa linha, seguimos Brennan (1993) e Hacquard (2006, 2010). Como ainda
não há na literatura uma proposta de representação estrutural que dê conta da interpretação
ought-to-be, buscamos evidências no português brasileiro para depreender mais precisamente a
posição em que o deôntico é concatenado na estrutura para gerar essa interpetação. Analisamos
fatores como orientação dos deônticos, relação com outros núcleos modais e com categorias de
tempo e aspecto. Nossos testes apontaram para a existência de um deôntico alto (ought-to-be).
Este exibe propriedades de um ato de fala diretivo, é orientado para um agente na situação de
fala (geralmente o addressee) e não carrega marcas de tempo ou aspecto. Embora o deôntico
ought-to-be não compartilhe todas essas propriedades com o modal epistêmico, há evidências
de que esses modais ocupam a mesma posição na estrutura. Por fim, propomos distinguir
deônticos ought-to-be de epistêmicos e de deônticos ought-to-do a partir de dois traços:
agentividade [Ag] e asserção [Assert].

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