Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecção pelo vírus Zika
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Duarte, Geraldo ; Miranda, Angélica Espinosa ; Bermúdez, Ximena Pamela Díaz ; Saraceni, Valeria ; Martínez-Espinosa, Flor Ernestina
Este artigo aborda as transmissões vetorial, sexual e vertical do vírus Zika, tema contemplado no Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, publicado pelo Ministério
da Saúde do Brasil em 2020. Embora no Brasil o vírus Zika seja predominantemente veiculado pelo Aedes aegypti, as vias
vertical e sexual de transmissão apresentam expressiva importância para a saúde reprodutiva. A transmissão sexual demanda
o uso de intervenções profiláticas específicas, incluindo o uso do preservativo masculino ou feminino, principalmente entre
casais que planejam gravidez. A transmissão vertical é ligada a graves anormalidades estruturais do sistema nervoso central e
ainda não há vacina e nem recursos farmacológicos conhecidos que possam preveni-la. Como a doença é predominantemente
assintomática, o não cumprimento dos princípios básicos de cuidados e orientações relacionadas à dispersão da infecção
transcende a gravidade dos sintomas da doença.
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