PSICANÁLISE E POLÍTICA: POR UMA PRÁTICA DA INCOMPLETUDE
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Autor(es): Danziato, Leonardo Barreira
O presente artigo desenvolve uma discussão acerca das relações entre psicanálise e política, constatando
inicialmente um paradoxo nesta relação, já que, apesar de uma recusa mútua, as interlocuções são historicamente
inumeráveis e profícuas. A partir daí considera as proposições políticas da psicanálise a partir da sua noção de sujeito
e da discussão lógica entre o universal e o contingente. Em seguida, enveredando por uma discussão ôntica, apresenta
todo o processo histórico de emergência do mundo moderno e contemporâneo, cotejando as obras de Foucault e Lacan,
e denunciado a gênese das lógicas segregacionistas a partir da instalação do saber como principal operador político na
modernidade. Objetiva, com isso, realizar uma relevante discussão sobre os efeitos para o sujeito das transformações
no mundo atual e sua ideologia principal, o “apoliticismo bio-político”, ilustrada por todo o processo hegemônico de
globalização e pela lógica neoliberal
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