Psicanálise e Psicoterapia: o Fator da Sugestão no “Tratamento Psíquico”
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Autor(es): Aguiar, Fernando
A noção de sugestão participa da fundação do campo psicanalítico e faz parte de
seu vocabulário clínico. A rigor, pertence a sua pré-história, pois a história propriamente dita
começa quando Freud abandona a hipnose. Em contrapartida, a explicação paulatina do
fenômeno sugestivo foi sendo construída no decorrer da própria edificação teórica da disciplina
freudiana, em particular depois de estabelecido seu vínculo com os conceitos psicanalíticos
de transferência e de identificação. Esse percurso histórico permeado de reflexões imanentes,
recorrentes e necessárias sobre o fenômeno, presentes desde o nascimento da psicanálise, tem
seu apogeu em 1921, quando Freud, no trabalho sobre a psicologia das massas e análise do eu,
chega a sua explicação definitiva. Levando em conta que a sugestão forma com a repetição
e a resistência as três modalidades pelas quais se manifesta a transferência, este artigo busca
apresentar subsídios para finalmente concluir com proposições sobre as diferenças clínicoepistemológicas fundamentais entre psicanálise e psicoterapia.
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