PSICOPATOLOGIA E ABSOLUTISMOS: UNIVERSALISMO, OBJETIVISMO E FUNDACIONALISMO NA SAÚDE MENTAL
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Autor(es): Florsheim, David Borges
A área da psicopatologia –, aquela que contém o conjunto de
conhecimentos referentes ao adoecimento mental – é permeada por diversas
controvérsias de âmbito teórico, prático, ético e metodológico. A grande diversidade
de modelos explicativos é uma das características da psicopatologia que contribuem
para a criação e manutenção dessas controvérsias existentes, ao mesmo tempo em
que estabelece desafios para o profissional dedicado a essa área do saber. Nesse
artigo aborda-se a concepção de a existência de absolutismos tais como
universalismo, objetivismo e fundacionalismo contribuir para as dificuldades de diálogo
entre profissionais adeptos dos diferentes modelos explicativos existentes na
psicopatologia. Tais dificuldades prejudicam tanto a pesquisa científica como o próprio
tratamento de pacientes e, portanto, faz-se urgente um melhor entendimento dessas
formas de absolutismo para que seja possível superá-las, sendo esse o principal
objetivo desse artigo. Como alternativa aos absolutismos defende-se tanto o pluralismo
em todos os âmbitos referidos anteriormente como o diálogo no sentido proposto por
Hans-Georg Gadamer. Isso favorece a existência democrática da diversidade de
modelos explicativos sem incorrer em dogmatismos que dificultem ou mesmo impeçam
o diálogo interprofissional.
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