“QUE BOM QUE ELE HAVIA ESTRANHADO”: CONSIDERAÇÕES SOBRE A METODOLOGIA IRDI
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Autor(es): Silva, Milena da Rosa ; Medeiros, Cléo Busanello de ; Arrosi, Kellen Evaldt ; Ferrari, Andrea Gabriela
O projeto IRDI na Creche objetivou acompanhar 74 bebês de 0 a 18 meses matriculados em Escolas de Educação
Infantil vinculadas à prefeitura de Porto Alegre durante nove meses. A Metodologia IRDI (Indicadores clínicos de
Risco para o Desenvolvimento Infantil) consiste em 31 indicadores divididos por faixas etárias e articulados a eixos
teóricos psicanalíticos. A ausência desses indicadores pode apontar para sinais de sofrimento psíquico. O presente
artigo propõe revisitar o caso de um bebê acompanhado pelo projeto que passou por intervenções dos pesquisadores,
considerando que estas foram importantes para a retomada do seu percurso constitutivo. Para isso, serão utilizadas
vinhetas clínicas dos diários de campo dos pesquisadores que visitavam a escola, relatos das observações e cenas das
filmagens realizadas durante o acompanhamento. No retorno à escola para novo acompanhamento, esse menino, aos
3 anos de idade, não apresentava mais sintomas clínicos, mostrando-se bem posicionado nas operações constitutivas.
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