Raízes sociais e psicodinâmicas do preconceito e suas implicações na educação inclusiva
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Autor(es): Oliva, Diana Villac
Este artigo tem como objetivo discutir as raízes sociais e psicodinâmicas do preconceito e suas implicações na educação inclusiva. A teoria crítica
da sociedade e a psicanálise são a base de sustentação deste artigo, de natureza eminentemente teórica. Estudos mostram que o sujeito com
personalidade predisposta ao preconceito é indiferenciado; ele projeta no outro conteúdos que não admite como seus ou segue modelos externos
que assumem seu ideal de ego. Em ambos os casos, há a projeção de impulsos destrutivos em pessoas estigmatizadas por estereótipos criados
socialmente. O contato com as diferenças significativas propiciado pela inclusão, desde que criado um ambiente inclusivo, pode colaborar na
construção de uma sociedade mais justa e menos preconceituosa, pois as inúmeras identificações favorecidas pela inclusão podem auxiliar na
formação de indivíduos diferenciados, ou seja, capazes de desenvolver um pensamento autorreflexivo, distinguindo aquilo que é seu daquilo
que é do outro
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