Religiosidade, juventude e sexualidade: entre a autonomia e a rigidez
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Autor(es): Silva, Cristiane Gonçalves da
Santos, Alessandro Oliveira
Licciardi, Daniele Carli
Paiva, Vera
O. Este artigo descreve como jovens religiosos e autoridades religiosas das respectivas comunidades compreendem a
sexualidade, considerando suas experiências pessoais e como membros de comunidades religiosas. A análise pretende
contribuir para que políticas públicas dedicadas à promoção da saúde sexual da juventude considerem a religiosidade no
contexto de um Estado laico e da promoção do direito à prevenção. Foram realizadas 26 entrevistas abertas e semidirigidas em
diferentes comunidades da região metropolitana da cidade de São Paulo (comunidade Católica, de Umbanda, do Candomblé e
de diferentes denominações Evangélicas) sobre iniciação sexual, casamento, gravidez, contracepção e prevenção das
DSTs/aids, homossexualidade, aborto e direitos humanos. Observou-se como jovens e autoridades religiosas convivem com a
tensão entre tradição e modernidade e os distintos discursos sobre a sexualidade. Como sujeitos religiosos (do discurso
religioso) e sujeitos sexuais (de discursos sobre sexualidade), devem ser incorporados pelos programas como sujeitos de
direito nos termos de sua religiosidade.
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