Resenha sobre o livro Desastres: Velhos e Novos Desafios para a Saúde Coletiva
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Autor(es): Miasato, Felipe Akira ; Silva, Martinho Braga Batista e
Enquanto o livro Desastres: Velhos e Novos Desafios para a Saúde Coletiva1 terminava de ser escrito em 2020 pelas autoras Vânia Rocha e Luciana de Resende Londe, com posterior lançamento em 2021, o mundo experienciava a pandemia de COVID-19, caracterizada como um desastre biológico. Nessa contextualização que reveste sua publicação, a justificativa e a relevância dessa obra que compõe a coleção Temas em Saúde, da Editora Fiocruz, parecem evidentes. Esta resenha ressalta três de seus aspectos fundamentais que se entrecruzam: a construção do complexo conceito de desastre; suas dimensões sociais, políticas, econômicas e culturais que lhe são intrínsecas; e a utilização de exemplos brasileiros que parecem cumprir uma função político-argumentativa. Dessa forma, considerando a centralidade dos desastres e da saúde coletiva, procuramos apontar, sem desconsiderar os outros méritos da obra, como bem observados por Germinatti 2, a relevância da interdisciplinaridade nos estudos sobre os desastres, em especial as contribuições do eixo das ciências sociais e humanas que compõe o campo da saúde coletiva.
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