Riscos geotécnicos e vulnerabilidade social em zonas costeiras: desigualdades e mudanças climáticas
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Iwama, Allan Yu ; Batistella, Mateus ; Ferreira, Lúcia da Costa ; Alves, Diogenes Salas ; Ferreira, Leila da Costa
As zonas costeiras, no contexto do aumento do nível médio dos oceanos e da
frequência e intensidade de eventos extremos climáticos, são as áreas de maior risco no
mundo e serão as porções mais afetadas pelas mudanças climáticas e ambientais (IPCC,
2007; 2012; KRON, 2008).
As zonas costeiras no Brasil possuem grandes extensões ocupadas – seja pelo processo de urbanização, pelo turismo ou pela ocupação de “segunda residência” (MORAES,
2007). Em 2010, 45,6% dos municípios costeiros no Brasil apresentaram urbanização
maior do que 80% (enquanto que em outros municípios foi de 27,2%), e quase ¼ (24,6%)
da população brasileira se concentrava em zonas costeiras (IBGE, 2011). Além disso, o
processo histórico de urbanização no Brasil tem sido caracterizado pela desigualdade ao
acesso e bens de serviços públicos (CARMO, 2014), produzindo ao longo do tempo elementos indicativos de inadequação e de má distribuição dos serviços e da infraestrutura
no meio urbano (MORAES, 2007; CARMO e SILVA, 2009; CARMO, 2014).
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