SELFIE: O AUTORRETRATO DO SUJEITO CONTEMPORÂNEO
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Braga, Paula
As redes sociais são lugares de exibição de fotografias amadoras e campo de
experimentação artística. São também dispositivos que impactam a subjetividade
e a democracia, beneficiando interesses do neoliberalismo, e que geraram um
novo capítulo na história da fotografia, a selfie, cujo estudo exige uma metodologia
interdisciplinar. Este artigo propõe que a selfie remete à auto-objetificação. Esta
hipótese é investigada referindo-se à teoria da fotografia de Philippe Dubois, a
conceitos da psicanálise e a diagnósticos de Achille Mbembe e Giorgio Agamben
sobre os efeitos do capitalismo avançado na subjetividade. Por fim, analisa a selfie
nas obras de Amalia Ulman, Aleta Valente e Cindy Sherman, discutindo os limites das
redes sociais como lugar de circulação da obra de arte.
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