Social identity, local knowledge and adaptive management by traditional communities of the babassu region in Maranhão
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Porro, Roberto ; Porro, Noemi Sakiara Miyasaka
A relação entre sociedades camponesas e o ambiente biofísico por elas ocupadas
conjuga múltiplos fatores interferindo em trajetórias que definem meios de vida e levam
a mudanças no uso e cobertura da terra.
Nessa relação, destacam-se expressões diferenciadas de acesso aos recursos, de
direitos de propriedade, de sistema de produção adotado, e de interação com o mercado.
Influem também as modalidades de ação coletiva, relações de gênero, os estágios em que
se encontram as unidades domésticas e os processos de diferenciação econômica intrafamilares e interfamiliares, assim como a intervenção externa. A maneira como tais fatores
são assimilados, depende da agência dos indivíduos, grupos e instituições envolvidas, mas
também das estruturas socioeconômicas em que atuam.
Esse conjunto apresentado terá implicação direta na definição da condição dos
recursos e na qualidade de vida daqueles que deles dependem. O objetivo desse artigo
é discutir como as comunidades tradicionais em áreas de ocorrência de babaçu (Attalea
speciosa Mart. ex Spreng) estrategicamente configuram esses fatores e conduzem sua
relação com o meio biofísico. Tomaremos como enfoque a decisão sobre a adoção da
pecuária em comunidades tradicionais, reconhecidas no espaço público pela luta das
mulheres quebradeiras de coco pela proteção ao babaçu.
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