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Surto de norovírus em um navio cruzeiro ao longo da costa brasileira, março de 2011

Editorial: Revista Pan-Amazônica de Saúde
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Gabbay, Yvone Benchimol; Siqueira, Jones Anderson Monteiro; Lima, Ian Carlos Gomes de; Teixeira, Dielle Monteiro; Aragão, Glicélia Cruz; Barbagelata, Luana Soares; Oliveira, Darleise de Souza; Garcia, Carla Gisele Ribeiro; Galindo, Daniele de Barros; Mascarenhas, Joana D'Arc Pereira; Linhares, Alexandre Costa

Os surtos da doença gastrointestinal podem ocorrer em navios cruzeiros devido ao consumo de água e comida contaminadas, com rápida transmissão de uma pessoa a outra. Investigações epidemiológicas realizadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, nos EUA, confirmaram que mais de 95% dos surtos de gastroenterite em navios são causados por norovírus (NoV). Em março de 2011, um surto de gastroenterite aguda (GEA) ocorreu em um cruzeiro com 1.224 passageiros e 554 tripulantes que partiu do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro (Sudeste do Brasil) para Manaus, Estado do Amazonas (Norte) com paradas em Recife, Estado do Pernambuco, e Fortaleza, Estado do Ceará (Nordeste) e Belém, Estado do Pará (Norte). Dados epidemiológicos foram obtidos e sete amostras por swab retal foram coletadas e testadas para a detecção e caracterização do NoV por meio de técnicas moleculares. Um total de 53 pessoas (42 passageiros e 11 tripulantes) desenvolveram AGE, dos quais 75,5% eram maiores de 60 anos de idade. Os sintomas duraram menos de 48 h, a maioria dos pacientes apresentou vômito (79,2%) e diarreia (73,6%). A maior parte dos casos obteve variação entre leve e moderado e apenas um paciente necessitou de reidratação parental. Casos de AGE foram registrados em oito dos 12 andares do navio, principalmente nas áreas de recreação. As sete amostras de swab retal coletadas revelaram resultado positivo para NoV por meio de RT-PCR e todas as cepas foram genogrupadas como GII pelo semi-nested PCR. O PCR quantitativo em tempo real produziu uma taxa de positividade de 57,1% para NoV. O sequenciamento parcial de nucleotídeos classificou cinco (71,4%) das sete amostras como GII.P4. Os resultados destacam a necessidade de vigilância contínua dos enteropatógenos virais, incluindo navios cruzeiros, considerando o aumento deste tipo de opção turística no Brasil.

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