Tendência temporal de mortalidade por neoplasia de fígado no estado de Santa Catarina no período de 1996 a 2015
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Kretzer, Márcia Regina
Gama, Fabiana Oenning da
Ávila, Gustavo Alberto Ozol de
O estudo teve como objetivo analisar a tendência temporal de mortalidade por neoplasia de fígado no Estado de Santa Catarina no período de 1996 a 2015. Estudo ecológico de séries temporais da tendência de mortalidade de neoplasia de fígado na população residente no Estado segundo sexo, faixa etária e macrorregiões. Dados obtidos a partir do banco de dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúde. Realizada análise estatística através da regressão linear simples. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina. Foi encontrada forte tendência de aumento nas taxas de mortalidade por neoplasia de fígado no Estado. Tendência ascendente em ambos os sexos (ρ<0,01) com acréscimo importante nas taxas no sexo masculino de 3,40/100.000 habitantes para 7,14/100.000 habitantes, com um incremento de 0,176 ao ano. As faixas etárias masculinas entre 50-59 anos e 70-79 anos apresentaram as maiores tendências de aumento, de 10,37/100.000 habitantes para 17,88/100.000 habitantes, e 22,74/100.000 habitantes para 66,84/100.000 habitantes, respectivamente. Houve tendência de redução nas taxas na faixa etária feminina de 40-49 anos de 3,27/100.000 habitantes para 1,71/100.000 habitantes. As macrorregiões do Grande Oeste, Meio Oeste, Sul e Grande Florianópolis apresentaram tendência crescente, com as maiores taxas. As regiões do Vale do Itajaí, Foz do Itajaí e Norte também apresentaram tendência de aumento da mortalidade, com taxas menores, (ρ<0,05). As macrorregiões Planalto Norte e Serra Catarinense apresentaram tendência estacionária.
Compartir:
Una vez que el usuario haya visto al menos un documento, este fragmento será visible.