Todos nascemos nus e o resto é drag: performatividade dos corpos construídos em sites de redes sociais
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Henn, Ronaldo
Machado, Felipe Viero Kolinski
Gonzatti, Christian
O artigo analisa os modos como o programa RuPaul’s Drag Race desdobra-se através de plataformas
digitais visando a compreensão das performatizações de self e, em consequência, de gêneros,
que são acionadas nesses processos marcados pela convergência e pelo espalhamento mediático.
Através de um uso experimental da análise de construção de sentidos em redes digitais, são
tecidas inferências sobre os comentários da página oficial do programa e da página criada por
fãs brasileiros RuPaula – ambas do Facebook. A primeira parte do texto problematiza noções de
performance, self e performatividade do sexo/gênero, intuindo as maneiras como no contexto dos
media tais processualidades têm suas potências semióticas intensificadas, podendo romper com
quadros (hetero)normativos. Na segunda parte, os materiais analisados permitem visualizar um jogo
de performances que fazem pensar em uma pretensa semiodiversidade que é instaurada em redes
específicas mobilizadas pelo reality.
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