TRADUÇÃO DE CONVERSIÓN DE PIRITU (EXCERTOS), DE RUIZ BLANCO, PARA O PORTUGUÊS BRASILEIRO: O COMENTÁRIO DA TRADUÇÃO COMO EXPERIÊNCIA METALINGUÍSTICA
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Autor(es): Joaquim Martins Cancela Júnior
Lilian Cristina Barata Pereira Nascimento
Na atual Venezuela, nos estados de Anzoátegui, Sucre e Monagas, Matías Ruiz Blanco (1643 – 1708), frei franciscano da Ordem dos Frades Menores (OFM), natural de Sevilha (Espanha), atuou como missionário nas regiões de Piritu e Cumaná, essas que integravam a Província Nova Andaluzia, fundada por Diego Hernández de Serpa, em 1568, e mais tarde governada pelo catalão Joan Urpín, ao estabelecer a Província Nova Catalunha, em 1633. Com apenas 27 anos, Ruiz Blanco se inscreveu na terceira expedição franciscana para atuar na missão venezuelana de Piritu. No período que esteve em missão, de 1672 a 1708, o frei aprendeu a língua cumanagota, fundou povoados, catequizou povos indígenas (Cumanagotos, Palenques e Chaima, principalmente), instruiu religiosos catequistas, escreveu livros, gramática e dicionário bilíngue em língua espanhola e cumanagota, além de tradução de textos católicos em latim e/ou espanhol para cumanagoto, e fez comentários de suas traduções. Nesse mesmo período, Ruiz Blanco retornou à Espanha algumas vezes para resolver questões ligadas às missões e às publicações de seus livros.
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