Transposição da lógica de consumo para as relações interpessoais

Este artigo é uma revisão de literatura que tem como foco principal abordar a temática acerca da transposição da lógica de consumo para as relações interpessoais. A discussão é feita a partir da apresentação de alguns marcos históricos dos SÉCS. XIX e XX ocorridos na sociedade ocidental, da descrição das características das gerações “Baby Boomers”, “X”, “Y” e “Z” e da reflexão dos aspectos psicológicos e sociais dessas gerações, em relação ao contexto em que surgiram. Captando assim, possíveis modos de como a lógica de consumo interfere nas relações das pessoas membros da sociedade estudada. Para isso, foram utilizadas as bases de periódicos e revistas como: Scielo, Google Acadêmico, Lilacs e Pepsic e utilizadas algumas obras como a de Huberman, L. (1981), Harari, Y. N. (2016; 2020), Comazzetto, L. R et al., (2016), Freud, S. (1996), Bauman, Z. (2018) entre outros. Nesse estudo constatou-se que o consumo que vigora hoje na sociedade moderna é fruto da busca por desenvolvimento econômico e fez nascer um novo estilo de vida, que se estrutura pela marca da insaciabilidade, na qual, uma necessidade já satisfeita gera outra necessidade, em um ciclo que não se esgota. Modos de consumo tão marcantes que chegam a ser apropriados e interiorizados pelos sujeitos, influindo sobre seus comportamentos e relações interpessoais.

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