Ucideia
Editorial: EDUFES
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Fiuza, Felipe de Oliveira
Ucideia, palavra inventada, um quase anagrama sonoro de odisseia, que batiza e baliza um vasto território, dentro do qual se move o poeta, esse ser em constante exílio em sua própria terra e em terra alheia, a ser conquistada e palmilhada, passo a passo, num périplo sem bússola, mapa ou GPS, mas apenas armado com a cara e a coragem, a carapaça e puãs do seu animal totêmico: o caranguejo uçá, aqui, U’SA, acolá. Poesia de contato, de trânsito entre línguas e culturas, que flagra, com farta dose de humor e alguma melancolia, encontros e desencontros, e que ativa a memória, tanto a pessoal como a memória coletiva, filtrada pelas citações, paródias e paráfrases da literatura e da MPB. Poesia de viagem, Ucideia incide nos signos da errância do poeta, para levar o leitor a também embrenhar-se on the road, no reino das palavras e da invenção. Por essas e outras razões, saudemos Felipe Fiuza, com seu lirismo atravessado de ironia, mas, nem por isso, inautêntico.
Compartir:
Una vez que el usuario haya visto al menos un documento, este fragmento será visible.