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Uma metodologia para explicar diferenças entre dados administrativos e pesquisas amostrais, com aplicação para o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada na PNAD

Editorial: Revista Brasileira de Estudos de População
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Souza, Pedro Herculano Guimarães Ferreira de

Estimativas feitas com base em pesquisas domiciliares amostrais muitas vezes diferem bastante dos dados administrativos. Nas PNADs, o número estimado de beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) é sempre bem inferior ao número oficial. O objetivo deste artigo é apresentar uma metodologia simples, baseada nas características do desenho amostral das pesquisas domiciliares, para explicar essa diferença, decompondo-a em três termos: o viés de representatividade (derivado da escolha dos locais, áreas censitárias ou municípios para a pesquisa); o viés de captação (decorrente de problemas de captação nos locais selecionados); e a interação entre ambos. A aplicação dessa metodologia ao PBF e ao BPC mostra que, no primeiro caso, o viés de representatividade explica boa parte do problema: a seleção de municípios pesquisados é responsável por 40% da diferença observada entre os dados oficiais e os da PNAD. No caso do BPC, o viés de representatividade tenderia a agir no sentido oposto. Portanto, o viés de captação é inteiramente responsável pela diferença observada. Além disso, a declaração equivocada do BPC como benefício previdenciário na PNAD parece ocorrer, sobretudo, no período anterior a 2004 e não explica inteiramente o pequeno número de beneficiários identificados nas PNADs.

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