Uso de antidepressivos, intensidade da dor e dor em locais múltiplos em pacientes com bruxismo
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Autor(es): Molina, Omar Franklin; Santos, Zeila Coelho; Rank, Rise Consolação luata; Simião, Bruno Ricardo Huber; Eid, Nayene Leocádia Manzutti; Corrêa, Marcelo Bressan; Gama, Karla Regina
OBJETIVOS: Comparar a duração, a severidade da dor, sua ocorrência em locais múltiplos e o uso de antidepressivos por pacientes com distúrbios craniomandibulares (DCMs) e bruxismo com indivíduos de um grupo controle. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliação clínica; questionários sobre dor, bruxismo e uso de antidepressivos; autorrelato de sinais e sintomas; e histórico relacionado à dor e palpação muscular em 389 indivíduos com DCMs e bruxismo e 69 controles. RESULTADOS: A idade média do grupo experimental foi de 33,3 anos. A cronicidade da queixa principal não diferiu entre os grupos com DCMs e bruxismo (teste de Kruskal-Wallis p = 0.13, considerado não significante). Dor intensa foi observada mais frequentemente no subgrupo com bruxismo severo (teste do Chi-quadrado para análise de tendências p = 0.01, considerado significante). Os indivíduos com bruxismo severo haviam usado ou estavam usando mais antidepressivos quando comparados com os outros grupos com bruxismo leve ou moderado e com o grupo controle (teste do Chi-quadrado p = 0.006, muito significante). Um número bem maior de queixas de dor foi registrado no grupo com bruxismo severo (teste de Kruskal-Wallis p = 0.0001, extremamente significante). CONCLUSÃO: Os pacientes com bruxismo severo relataram histórico de dor. O uso de antidepressivos aumentou com a severidade do bruxismo. O número de locais com dor, a severidade da dor e o uso de antidepressivos aumentou com a severidade do bruxismo.
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