Via aérea difícil em pacientes submetidos à anestesia geral em um hospital do Sul de Santa Catarina
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Kai, Lucas Kamoi
Avaliar via aérea difícil nos pacientes submetidos à ventilação e intubação orotraqueal sob anestesia geral para operações eletivas Método: Estudo observacional com desenho transversal. Foram estudados um total de 163 pacientes, de 18 a 80 anos submetidos à ventilação sob máscara facial e intubação traqueal em operações com uso de anestesia geral. Os dados foram coletados na consulta pré-anestésica através de questionário que continha os parâmetros antropométricos e clínicos para intubação difícil. Resultados e Conclusões: Foram investigados 163 pacientes. Houve a presença de via aérea difícil em 19% dos pacientes, e a grande maioria não teve complicações. Ainda, houve uma maior frequência de via aérea difícil em pacientes com maior IMC e maior circunferência cervical, sendo ambos estatisticamente significativos. Foi observado também que quanto maior a classe do Mallampati maior a prevalência de encontrar-se uma classe maior que três na classificação de Comarck e Lehane, assim como maior a chance de se ter uma via aérea difícil, sendo significativo. Por fim, a prevalência de via aérea difícil encontrada é baixa, e quando presente geralmente está relacionado com fatores que podem ser prevenidos. As classificações quando utilizadas juntas tem maior chance de prever a via aérea difícil.
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