Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências
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Autor(es): Sena, Ligia Moreiras ; Tesser, Charles Dalcanale
Este artigo tem como objetivo relacionar o enfrentamento da violência
obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres, em especial, de mulheres
mães. Violência obstétrica é uma expressão que agrupa as formas de violência
e danos originados no cuidado obstétrico profissional. Para além de constituir
um terreno mal definido sujeito a polêmicas, valores e subjetividades diversas, a
expressão designa um conjunto de atos, práticas e situações com sólido respaldo
em um arcabouço de pesquisas acadêmicas que reconhecem objetividade,
relevância e especificidade à mesma1-3
.
Para isso, primeiramente, se introduz o tema da violência obstétrica brasileira
e as principais pesquisas acadêmicas sobre o tema. Em seguida, a questão do
ciberativismo é abordada como nova estratégia e proposta de mobilização
social contemporânea. Na sequência, são relatadas duas experiências pioneiras
de ciberativismo para o enfrentamento da violência obstétrica no Brasil,
exemplificando tal relação. No último tópico, discute-se a necessidade de novas
pesquisas sobre o tema e a relevância do uso da internet e das novas tecnologias
de comunicação e informação como ferramentas metodológicas para pesquisa,
ativismo e participação política, estratégicas para a promoção da saúde da mulher.
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